terça-feira, 23 de setembro de 2008

O Samba versos Infância

Anteriormente fiz uma breve apresentação sobre a minha infância, minha familia, mas no inicio de tudo meus visinhos tiveram uma participação fundamental na minha formação como sambista. Colado a minha casa, existia uma familia tradicional de samba , que via no carnaval a fonte de energia para o resto do ano, a Dona Nair era a matriarca da familia , era da Ala das baianas da Nene da Vila Matilde, e junto com ela tinha seu filho Lázaro que na época era responsável por uma Ala na Nêne , hoje os dois já não pertence ao nosso mundo. mas agora os citando ,consigo visualizar a alegria que era a minha rua no mês de fevereiro, nossa familia ajudava a decorar as fantasias , que pacientemente eram coladas uma a uma, a minha por ser criança quem fazia era meu pai; Havia de verdade um espirito bom que contagiava todos aí a Dona Lazinha e o Sr. Antonio , junto com Alice faziam a caipirinha (que eu experimentava só molhando o bico, como diz meu pai) o som era inevitavelmente de Partido em 5 e todos os outros partideiros e é claro o vinil das Escolas de Samba; as vezes os Sr. Valderlei fica bravo com a bagunça ´, aí a Dona Nair batia boca com todo mundo, o Carlos se envolvia, ficava aquela confusão mais rendia e depois ficava tudo de bom; assim, também era nos anos de COPA pra enfeitar a rua era a mesma coisa, com a chegada do Bira da Alice minha mãe ganhou um ótimo aliado pra organização, mas estamos falando de carnaval e assim, durante 3 anos seguia-mos o grande ritual da festa: a folia, o desfile na vila Esperança (tradição), a emoção da cirene disparando anunciando que a Av.Tiradentes era nossa, aquela confusão dos organizadores de ala gritando, pulando, chorando e rindo era de fato uma mistura de sentimentos, e eu ali criança tinha uns 5,6 anos de idade achava tudo cansativo, mas gratificante e pra mim inocente, minha mãe e meus irmãos radiantes, a 4º feira de Cinzas, a Apuração ... enfim, Aquele ambiente me pertencia.
Houve um ano , que fizemos um excelente carnaval e a Nene fora convidada pra desfilar no Rio, pra nós de casa uma alegria,mas infelismente naquele carnaval minha avó por parte de pai disse adeus á familia, e em respeito aos nossos prícipios de familia,de amor em solidariedade a meu pai, não fomos e sem motivo, por ironia do destino nunca mais desfilei no carnaval ,quem sabe esse ano?....

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