terça-feira, 8 de junho de 2010

Adoniran Barbosa

Grande Pai, peço-lhe em nome de nosso senhor Mestre Nosso Senhor Jesus Cristo que me Guie, que me torne capaz de fazer uma homenagem digna ao nosso querido Adoniran Barbosa em comemoração aos seus 100 anos. Me Permita levar alegria aqueles que lá estiverem, e que a Batucada da Banda Embala Eu, possa fazer os corações palpitarem e a minha voz seja instrumento de felicidade e de consciência da importância de Adoniran na vida de todos nós brasileiros e principalmente aos sambistas da paulistanos.

Sábado: 19/06/2010 - 20:00 Hrs
Teatro Padre Bento
Rua: Francisco Foot, 03 Gopoúva
Guarulhos - São Paulo
Convite: R$ 10,00/ R$ 5,00

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Zanza Simião Na Record, que chic



Mídia - Notícias
Fique por dentro de tudo que rola no mundo do samba!

Zanza Simião na Rádio Record


Zanza Simião na Record

No ultimo dia 19 de Março de 2010, recebi as 22:00 um telefonema do Ricardo (Batata) empresário da cantora Zanza Simião me convidando para fazer a cobertura da apresentação dela na Rádio Record no programa Leão Lobo. Honrosamente, claro que eu aceitei e em nome do Universo do Samba fomos até lá no dia 20 de março de 2010 as 12:00.

O programa do apresentador e radialista Leão Lobo na Radio Record AM tem um alcance muito grande junto a diversas classes de ouvintes.

Ao ser apresentada no programa, Leão Lobo se encantou ao ver a cantora Zanza de volta a rádio, a mesma já havia comparecido em outro programa de rádio do mesmo apresentador.

Zanza falou muito bem de suas propostas e o que espera de seu futuro consagrado no samba, falou também de grandes nomes femininos no mundo da samba, da batalha que a mulher enfrenta tanto no mundo artístico como na vida cotidiana.

Acompanha da de sua irmã Elis (grande instrumentista) no cavaquinho, Zanza deu show quando o apresentador Leão Lobo pediu que ela cantasse, sem pestanejar nossa artista logo disse: "Vamos fazer ao vivo então".


Elis, irmã de Zanza Simião na Radio Record.

Nossas meninas tocaram e cantaram ao vivo e por que não dizer, encantaram a todos que lá estavam.

Zanza foi tão bem recebida por todos e seu carisma e talento não passou despercebido por funcionários e algumas pessoas como a Casamenteira Fátima - entrevistada de Leão Lobo que pediu um cd autografado, além de outros funcionários que trabalham na Record e naquele momento ouviam o programa de Rádio ao vivo.


Leão Lobo e Zanza Simião

Bom nossa avaliação do trabalho realizado por essa pessoa tão humilde e tão talentosa que é Zanza Simião é "suspeita", grande amiga, batalhadora e com um dom artístico que só mesmo Deus poderia conceder a ela.

Parabéns também ao amigo Ricardo (Batata) empresário e namorado, que sabe como fazer para dar cada vez mais força ao trabalho de nossa grande artista "Zanza Simião".


Ricardinho (Batata) da Rizza Produções

Você pode conferir as fotos e o vídeo do programa que o Universo do Samba prazerosamente gravou durante a entrevista na Rádio Record no programa do Grande Leão Lobo. Lembrando que o apresentador uma graça de pessoa, simpático e talentoso no seu trabalho, não deixou de dar dicas a nossas artista e pediu que ela se apresentasse também em outras rádios e programas, pois o seu talento não poderia ficar guardado. Valeu!
21 de Março de 2010 • Autor: Ricko Di Carvalho
Universo do samba

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vida ALHEIA

História da Música: Fiz essa canção em Março de 2010, é um desabafo em forma de música pois estamos rodeados de gente que as vezes é um terror e não sabem, gente desleal, gente infiel aos seus, gente que vem na aba do talento dos outros (tipo vc cita um ideia em reunião e a pessoa vai e executa o que vc queria e se promove com isso, etc...no meu caso , cito os compositores que compõe sem se inspirar(que é algo práticamente impossível, mas como sempre estão por perto de alguém talentoso acabam participando e se destacando e se tornando respeitável através da inspiração de outros. ) se alguma desses fatos ocorrem com você, não é mera coinscidência e a realidade em forma de arte. Não cito nomes, até porque cantando o corpo da músicas viriam diversos, mas o que é mais exitante que as pessoas que deveriam se incomodar são as que nem entenderam o recado...rrssss. E como não somos SANTOS, temos o defeito de "comentar" sobre a vida do povo , que no meu caso não param de dar motivo. Essa é uma brincadeirinha direta ou indireta.
Bjuz
Espero que gostem.

VIDA ALHEIA

Aprendi, na marra eu aprendi tentar ser um alguém melhor
Pra que tanta ilusão meu Deus
Bastava observar ao meu redor
E jamais seguir aquele que nem sabe que é o pior (BIS)
Aquele que é fiel sem nem saber aquem
Aquele que é leal apens ao próprio umbigo
aquele que deseja o que o outro tem
Aquele que convem figir que é amigo
Aquele que se esconde pra não se expôr
Aquele que se expões só para brigar
Aquele que se vende porque não conquista
Tem os que compõem sem se inspirar
Tá dificil, tá dificil melhorar
Até minha inspiração da Vida Alheia quer falar.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Nossa Volta a Leste - Samba Delas Herança de Ciata


Meninas que qalegria foi o nosso samba de ontem quero aproveitar e agradecer todos que participaram, confesso que pelo o fro que estava não imaginei que fosse tanta gente.
Obrigada pessoal do Asfalto, da Alegria, algumas pastoras da Tenda, Marcio Prata,Alcione das Canecas, pessoal da Ponte Rasa, do Ermelindo , Pessoal Da Thaís. Todos. Ricko de Carvalho, Batatinha, Serginho, Beijoca da Cuíca, Léo. Pessoal de Guarulhos, se esqueci alguém desculpe. E por fim ao Pessoal do Bar do Prata e equipe.
Obrigada
BjuZ
Zanza Simião
E Feliz Aniversário para Aparecida Camargos (nossa compositora ) e a Joana.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Memórias - Mãe Cleusa- Camisa Verde de Branco

Memórias - Mãe Cleusa



Aos treze anos foi dançar com pessoas importantes na época: Solano Trindade, Batucajés e Bene, começando a aprender primeiro sobre o folclore do Brasil porque Solano Trindade tinha uma fundação no Embú, onde se aprendia a dançar para fazer shows em SP e em todo o país e, depois do Bene, começou a trabalhar com os grupos de samba que faziam shows.

" Na época o forte era São Paulo, mas viajávamos muito, tanto que trabalhei com o Quinteto Pagão e Acadêmicos da Paulicéia, embora o primeiro em sua formação original composta por três integrantes; Trio Pagão. Em seguida fui fazer shows no Vila e no Bear Halley até que cheguei às escolas de samba. Primeira foi o Paulistano da Glória, embora já tivesse conhecimentos do Vai-Vai através do Paulo Valentim. Fui para uma festa no Paulistano, no batismo do cordão, onde fora pensado em tudo para a realização do evento, menos na porta-bandeira. Eu e o Ted, que era do Vai-Vai, na ausência de um casal de mestre-sala e a porta-bandeira, formamos o casal e fomos batizados pela querida Dona Sinhá e a Xina, porta-bandeira do Vai-Vai na oportunidade. Fiquei no Paulistano como relações públicas organizando as festas e como rainha de bateria, posto que, a partir daí, foi que surgiu a história com o Pérola Negra. Certa vez, em um baile no Paulistano da Glória, que existia para os universitários às sextas-feiras, foi decidido fundar o Pérola Negra.

O Geraldo Filme, que era diretor do Paulistano, me levou para o Pérola no objetivo de colaborar na montagem da escola, portanto, considero ser também uma das fundadoras, tanto que no pavilhão da escola há a representação da minha imagem. É a maior honra em minha vida, representar uma escola de samba através do seu símbolo maior, o pavilhão. Uma história viva e atuante! Cheguei ao Camisa, mesmo sendo Camisa há anos, em 1974, porque antes não mantinha uma relação por falta de oportunidades e, sob o comando do Mestre Lagrila, após o encerramento do Paulistano da Glória, ingressei na corte verde e Branco e permaneci até 1990, como rainha sem ser necessário o uso de faixas para designar a minha função na entidade. Sempre me dediquei e me comportei com muito carinho e respeito. Em meio a tudo isso fazia o meu trabalho de passista no Super Som Tear e voltei ao Bear Halley como coordenadora e produtora de shows. No Peruche exerci o mesmo trabalho, após segui para o Anhembi como coordenadora das meninas que concorrem ao cargo de rainhas e princesas do carnaval paulistano. Cargo esse ocupado até os dias de hoje.

Na época do cordão a rivalidade entre Camisa e Vai-Vai era bastante forte, pois o Seu Inocêncio e o Hélio Bagunça saíram da Barra Funda com destino a Bela Vista e "roubaram" duas figuras importantes de lá, principalmente, a Dona Sinhá. Importante é que o samba vence todas as barreiras e as pessoas estão se reciclando. Muitos novatos querem aprender a realidade do samba raiz e cabe aos alicerces do samba, aos mais antigos ensinar, desde que haja interesse dos novos em quererem aprender. E devido a esses valores estou com um projeto de resgate do samba Paulista e suas raízes, batizado "Projeto Raiz". Tantos nomes figurativos no samba Hélio Bagunça, Seu Nenê, Carlão do Peruche... Precisamos aproveitar as histórias e experiências porque Seu Inocêncio, Geraldo Filme, Pato N'água, deixaram um legado muito rico, mas infelizmente já se foram, agora eles são luz.

São Paulo não pode e nem deve continuar sendo à sombra do Rio de Janeiro, porque cada lugar tem os seus valores próprios, por exemplo: uma passista não tem apenas a função de se vestir em trajes minúsculos e ficar rebolando a frente de uma bateria e, para piorar, são chamadas pejorativamente de "mulatas". A passista é dançarina, bailarina e pode ser um cartão postal da entidade se tiver postura e discernimento, porque ela faz parte da cultura do samba, samba-de-roda... Não podemos banalizar a função dessas beldades, cabendo a elas apoiar-se no fundamento e importância dentro da estrutura organizacional do espetáculo, afinal todo pavilhão almeja o respeito. Os grandes passistas de São Paulo, dentre tantos outros: Hélio Bagunça, Feijoada, Torrada, Oswaldinho da Cuíca, Toniquinho Batuqueiro, que além de serem grandes passistas, sambistas, cidadãos samba, são embaixadores, exemplos de dignidade no samba e fonte de ensinamentos. Não representam apenas as escolas de samba de cada um, mas o samba de São Paulo. Hoje, Seu Carlão, Armandinho, Geraldinho... são pessoas que, embora, valorosas, caíram no esquecimento e abandono. E as passistas femininas como a Jussara; Guga, a rainha do povo e passista do milênio titulada e aclamada por todas as escolas de samba e presença obrigatória em todos os desfiles de todas as escolas de samba, ainda que, de coração verde e branco; as gêmeas Lúcia e Cristina, hoje morando na Europa porque não foram reconhecidas; Sueli Farias, uma grande incentivadora que mesmo não sendo uma grande passista foi fundadora do Dengo das Mulatas junto com a Graça, a Guta e as Mulatas de Bronze. Todas, realmente, dançarinas que não faziam modelinho, dançavam horas e horas.

O quitandinha onde eram preparados os grandes passistas: Leda, Almeirinda, Maria Alice que junto comigo integrava o grupo do Hélio Bagunça, Chic Samba Show, no qual o Hélio inovou nos colocando a exercer todas as funções, não só dançar, mas tocar os instrumentos, de cantar e de embelezar os grupos. Atualmente, a Giseli e o Criolé são os grandes nomes, por quê? Porque a Gisele vai procurar a história, vai alimentar a si mesma de conhecimentos e faz da vida dela o samba um ofício. Hoje é a melhor ou uma das melhores em São Paulo. Na Leandro de Itaquera temos a passista de ouro com apenas quinze anos, mas vejam o que essa garota faz; na Mocidade Alegre nós temos a The Best, uma passista nata, não só uma "mulatinha".

O samba é rico, por isso, o projeto Renovação das Raízes Autênticas do Samba Paulista é dedicado ao imortal Geraldo Filme. Estou certa que ele está feliz. Geraldo sempre ensinou que devemos propagar a história do samba raiz, na finalidade de não ser descaracterizado. Um nome que ficará, ou melhor, está gravado na história dos anais do carnaval paulistano. A nossa raiz vem do samba de Pirapora, Vale do Paraíba, Tatuí, interiores e baixada santista e, portanto, se as pessoas procurarem saber das raízes do samba paulistano, essas nunca mais farão comparações com o samba carioca ou do nordeste. É necessário amar os pavilhões, querer aprender, pesquisar e principalmente, ter humildade para aprender.

O carnaval virou um grande marco, cresceu e se profissionalizou. Algumas pessoas não vivem mais de amor pela escola, infelizmente. Raras são essas pessoas, por outro lado, as escolas procuram por profissionais e esses, são bem pagos. É tanta maravilha que o samba me proporcionou que me sinto uma privilegiada. Dona Sinhá, minha madrinha que virou luz, era mulher de fibra, de resolver os problemas e conduzir a todos nós. Brigava na hora certa, mas sempre se fazia presente, dando-nos muito carinho nos momentos necessários. Seu Inocêncio que puxava as nossas orelhas para tomarmos um rumo certo e em qualquer atitude diferente ambos sempre estavam atentos.

Atentos à comunidade, luzes que se fazem presentes até hoje no Camisa Verde. Tobias era paizão, amigo, companheiro que puxava as orelhas como o pai; na época, em dia de carnaval, ele ficava na pista fiscalizando a gente. Ele e o Hélio Bagunça cruzavam os braços, balançando a cabeça, apontava os dedinhos e dizia: "Daqui a pouco a sua escola está lá atrás e eu quero só ver se você não vai estar presente". Eu, a Guga e a Sueli fazíamos shows em todas as escolas, mas não importava o tempo que estávamos na pista sambando, porque ele tinha certeza que na hora da Barra Funda nós estaríamos lá. O sorriso dele era inconfundível e o amor, o respeito e o carinho conosco e com o nosso pavilhão incomparável. Segundo as palavras da Presidente Magali dos Santos: “- Cleusa, você é o cartão de visita da Barra Funda". Todos sabem que eu executo trabalhos em todas as escolas, assim como que o meu coração é verde e branco. Sempre que se cantar o samba "Sou Verde e Branco, até a morte!" eu sempre hei de me identificar.

O meu desfile inesquecível, o que choro ao recordar, é Negros Maravilhosos, síntese do samba, da raiz, do enredo, da cultura e da cidadania e Boa Noite São Paulo, nesse os compositores conseguiram dizer tudo o que é a noite a nossa paulicéia desvairada. Um samba cantado em todas as escolas de samba, um convite da Barra Funda para amar, curtir a nossa cidade e o nosso carnaval.

Hoje é Embaixatriz do samba.







Rebele-se
contra o racismo !!!!

Texto enviado por email, de Roberto de Oliveira , sobre o falecimento de mãe Cleusa ao dia 02/03/2010.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Rua do Samba Paulista 2010 Encontro de Mulheres


Sábado,chuva em São Paulo, local Av. São João,palco de mais um encontro entre mulheres do samba de ~São Paulo. que maravilha. Reencontrar a grande maioria e saber como estamos organizadas. Nê, uma grande guerreira, batalhadora e neste dia especial junto com a Fe eram as anfitriãs da nossa festa. Que teve as Pastoras da Maria Curse, teve Ana Elisa, Cida Camargos, Thais Zanelatto, Sandrinha Lima, Rejane do Camisa ,Camila Alcantara, Esmeralda as meninas do Feitiço de Mulher e do Pura Raça,minha irmã Elisa Simião , Eu o pessoal que acompanha a Comunidade Samba delas Herança de Ciata e mais diversas mulheres guerreiras que amam o samba e acreditam como nós , na união feminina do samba de São Paulo. Foi um sucesso.
Salve as Tias baianas, salve Tia Ciata ,salve as mulheres que dedicaram suas vidas por amor ao Samba, as pastoras ,as cantoras, as sambistas de coração e todas as sambistas por alma e devoção, salve as mulheres sambistas de São Paulo e do Brasil.

Axé.